Os Cursos

Iniciação    
Dança Criativa A partir dos 2,5 anos Expressão Dancística, Musical e Dramática
Pre Ballet Crianças dos 4 aos 6 anos Iniciação ao Ballet, Expressão Musical e Dramática
Curso Básico de Crianças    
Ballet Crianças a partir dos 6 anos Primário, 1.º, 2.º, 3.º Graus - Caráter, Moderno, Barra no Solo e Canto
Curso Intermédio    
Ballet Alunos a partir dos 9 anos 4.º, 5º Graus - Caráter, Pontas, Barra no Solo, Moderno
Curso Avançado    
Ballet Alunos a partir dos 12 anos 6.º, 7º, 8º Graus - Caráter, Pontas, Barra no Solo, Contemporâneo
Curso Vocacional    
Ballet   Caráter, Pontas, Barra no Solo, Repertório / Coreografia Clássica e Criativa, Variações, Pas de Deux, Contemporâneo e História da Dança
Formação Complementar    
  Alunos a partir dos 8 anos Iniciação ao Teatro, Teatro Musical - Jazz, Hip Hop
Música    
    Piano - Canto - Formação Musical - Instrumentos de Corda e Sopro
Som    
    Produção Musical - Cursos de DJ
Outros    
  Para Senhoras Alongamento, Yoga, Pilates
Classe de Bebés e Mamãs    
  A partir dos 16 meses  

Métodos e Programas

A Lampadinha dispõe de uma equipa de profissionais licenciados, mestrados e especializados nas várias vertentes artísticas: Dança, Música, Canto, Teatro, Teatro Musical e Produção de Som, com métodos e técnicas bem diversificadas, liderada pela sua Diretora Pedagógica e Artística, especializada em Estudos de Administração Educativa, onde desenvolveu os seus conhecimentos científicos na vertente do ensino educativo, administrativo e artístico. Assim, os nossos Programas são, em primeira instância, de Metodologia Própria, inovadora e criativa, ou seja, adequada, em cada Ano Letivo, a cada grupo de alunos e de acordo com as suas próprias características.

Para além dos Programas com Métodos Próprios da Lampadinha, trabalhamos, na vertente de dança, com a International Dance Teachers Association (IDTA), Royal Academy of Dance (RAD), ambas, escolas inglesas e Vaganova, escola russa.

Todos estes Programas e Métodos são importantes na nossa Academia e, todos os anos os nossos alunos são preparados para realizarem Exames, por Professores/Examinadores da Lampadinha ou por outros que se deslocam à Academia. A Lampadinha certifica os Exames e Avaliações e as Frequências dos seus alunos, assim como apresenta um Relatório Anual, onde consta a evolução de trabalho técnico, comportamento, assiduidade e pontualidade dos educandos.

A Lampadinha realiza, anualmente: Apresentações, Eventos Vários, Espetáculos; Participações em Concursos e Festivais; Workshops; Master Classes e Aulas Abertas para as Famílias.

Dançar não é só muito divertido como também favorece o bem-estar físico

A Dança melhora a coordenação motora e ajuda o aluno a ser mais disciplinado e esforçado

 

 

Iniciação

Dança Criativa

“A imitação, de tudo que a cerca, é um caminho muito usado para utilizar-se do universo conhecido da criança, imita-se objetos, animais, outras pessoas, criando assim todo um gestual elaborado de expressões faciais e corporais” (Garima Augusta)

Esta forma de expressão dancística surge a partir dos estudos realizados por Rudolf Von Laban, que se basearam na organização espacial dos movimentos e dos aspetos qualitativos do movimento. Inspirados em Laban, na Lampadinha, a Dança Criativa é vocacionada para crianças a partir dos 2 ½ anos de idade. Nesta faixa etária, a criança necessita de conhecer melhor o seu corpo, espaço e meio social. Também a sua imaginação e criatividade é muito prodigiosa, nesta idade, e precisa ser estimulada. Assim, a criança brincando, jogando, diverte-se e aprende a conhecer-se e a conhecer o mundo que a rodeia. Os valores, as regras são indispensáveis e presentes no nosso trabalho. Disciplinando, a criança aprende os seus limites, sem que dê conta, pois trabalha com muita liberdade, espontaneidade, imaginação e responsabilidade. Nesta fase, para além de ser um divertimento, a criança aprende a ser mais independente, autónoma e a controlar as suas habilidades motoras e intelectuais, e a reconhecer as suas capacidades.

A Aulas são frequentadas 2 vezes por semana, contudo, se for acompanhada com Expressão Musical/Dramática e Barra no Solo, então a aprendizagem torna-se mais completa e o desenvolvimento da criança também, pois aprende com um maior suporte, mais estímulo, motivação e mais alegria. Estas aulas são faseadas em três momentos: 1-º Introdução do tema/história; 2º Partilha entre crianças e professor nas possibilidades da construção de movimentos; 3.º Experimentação real do espaço. As aulas são variadas, apelam à criatividade contínua das crianças e apenas é guiada pelo professor.

 

Pre Ballet

“As aulas, nesta fase inicial, tem um caráter de brincadeiras e jogos onde a criança vai tomando contacto com o seu corpo e vai aos poucos tendo a experiência de vivenciar alguns movimentos codificados pela técnica clássica” (Garima Augusta)

Daí, nesta altura, já realizarmos uma preparação para o Pre Ballet que exigirá, no futuro, mais rigor e concentração. O Pré Ballet é o patamar a seguir à Dança Criativa e constitui uma boa introdução e passagem para o Ballet que, na nossa instituição é acompanhado, sempre, da Barra no Solo.

 

Barra no Solo

É um componente essencial e complementar da dança e consiste numa adaptação de exercícios do Ballet Clássico para o nível horizontal, daí denominado por uns Solo, por outros Chão. O principal objetivo é o uso correto, o alongamento e o controlo dos músculos, na correcção da postura, no melhoramento do equilíbrio, aumentando desta forma, a força, na prevenção das lesões e tensões localizadas. Esta atividade dá oportunidade à criança, ao jovem, enfim, ao bailarino de ter uma excelente condição física, uma postura alongada e um corpo bem tonificado e bastante elegante. Ter esta iniciação cedo é facultar à criança uma maior elasticidade e flexibilidade corporal tão importante para o trabalho contínuo de dança.

 

Expressão Musical / Dramática

“A música é um meio mais poderoso do que qualquer outro porque o ritmo e a harmonia têm a sua sede na alma. Ela enriquece esta última, confere-lhe a graça e ilumina aquele que recebe uma verdadeira educação” (Platão)

Ter experiências com a voz (cantar, rir, falar, chorar...); Acompanhar canções utilizando várias partes do corpo com gestos e batimentos rítmicos; Utilizar, em simultâneo, a reprodução de sons com a voz e o acompanhamento do ritmo corporal; Movimentar-se de uma forma livre a partir dos sons vocais e melodias; Experimentar a sonorização de certos materiais e objectos; Emitir sons graves, agudos, forte, fraco, longos, curtos; Explorar os instrumentos de percussão e realizar com esses vários instrumentos, jogos rítmicos. Estes são os principais objetivos da nossa formação para crianças de tenra idade, em que a Música aliada à Expressão Dramática, enriquece e complementa a aprendizagem.

“Os Jogos de Expressão Dramática satisfazem amplamente todas as necessidades da criança e em especial as suas necessidades de expressão e de criação.” (Alberto B. De Sousa) 

Entendendo que o corpo é o instrumento principal de comunicação, é importante conhecê-lo, dominá-lo e expressá-lo. Assim a Expressão Dramática, como atividade de caráter flexível e abrangente e de cariz lúdico didático possibilita e promove a socialização, a integração, a perceção sensorial, a intuição, a atividade motora, a criação, a recriação, a comunicação e a expressão, de acordo com alguns autores.     

Desde cedo a criança descobre o corpo e as suas capacidades de ação e de exploração e, assim, vai adquirindo uma expressão corporal estruturada. A Expressão Dramática é uma atividade que põe em ação o Individuo na sua totalidade. Através das atividades lúdicas há um favorecimento a uma aprendizagem transversal: ao nível cognitivo, afetivo, sensorial, motora e estético. É um promotor de excelência e incentivo à criatividade.     

“Através de jogos de imaginação, todos do agrado das crianças, deverão ser vivenciadas diferentes formas e atitudes corporais assim como as maneiras pessoais de desenvolver um movimento (…). Para adquirir progressivamente o domínio do espaço, a criança precisa de utilizar, adaptar e recriar (…). A utilização e a transformação imaginária de um objecto são estímulos à capacidade de recriar ou inventar personagens e de desenvolver situações.” (Programa do Ministério da Educação para a Expressão e Educação Dramática)       

A Dramatização, propriamente dita, é algo contado por gestos e palavras (conto, história, poesia...). Pode ser falada ou contada por uns e representada por outros ou falada e representada pelos mesmos, ao mesmo tempo ou não.  

“A dramatização constitui uma forma de linguagem, um meio de expressão e um meio de comunicação que corresponde  às características e necessidades das crianças.” (Alberto B. De Sousa)         

 

Curso Básico de Crianças, Intermédio Avançado e Vocacional

Ballet

O Ballet tem um papel muito importante no desenvolvimento da criança, para além de ser um estímulo. O Ballet Clássico é bastante recomendado por pedagogos, sociólogos, pediatras, nutricionistas, ortopedistas, psicólogos pois favorece, não só a imaginação, a criatividade, a musicalidade e o trabalho em grupo, mas também promove a coordenação motora e auto disciplina; aumenta a concentração, a auto estima, a auto confiança e a flexibilidade; dá mais resistência corporal e noções de espaço e de localização; corrige e melhora a postura e elegância e estimula o desenvolvimento intelectual; ajuda a exprimir e comunicar os seus sentimentos através do movimento, tornando a pessoa mais extrovertida, ajuda a familiarizar-se com todas as partes do corpo, a exprimir exercitando a memória; aprende a interpretar a música e a responder aos seus diferentes ritmos; fazer amigos.

O Ballet exige muita disciplina, musicalidade e domínio do corpo. Através de uma sequência de exercícios, as aulas seguem movimentos básicos com exercícios de barra e de centro que têm como objetivo desenvolver e fortalecer os músculos das pernas, a postura do corpo e a coordenação motora de forma suave, harmoniosa e que dê prazer à criança e jovem.

O Ballet consiste na união da técnica, da música, do movimento e da expressão. O Ballet abarca o trabalho de Caráter e Pontas. As Variações e o Pas de Deux, assim como o Repertório/Coreografia, que abordaremos, estão intimamente interligados com o Ballet Clássico. Outros estilos de dança, também têm como base esta dança clássica.          

O Curso de Ballet Clássico segue os seguintes patamares: Curso Básico de Crianças: Primário, 1.º, 2.º e 3.º Graus, pode incluir Moderno, como Complemento; Intermédio: 4.º e 5.º Graus, contempla Pontas e Contemporâneo, como Complemento; Avançado: 6.º, 7.º e 8.º, inclui um trabalho mais exigente em tempos, versatilidade de estilos de dança e variedade de trabalho técnico; Vocacional: é dirigido a alunos com um trabalho mais maduro e o Programa será de acordo com o nível/n.º de alunos do grupo, tempo e Curso pretendido: Clássico, Contemporâneo, Teatro Musical ou outros.

 

Caráter

O Caráter é importante no desenvolvimento da força, ritmo e estilo. É a expressão teatralizada de uma dança nacional, usando a dança folclórica e músicas originais, as quais foram adaptadas livremente para o teatro, como por exemplo os estilos húngaros, polaco, russo, italiano, entre outras. O Caráter faz parte do Ballet e começou a ser implantado progressivamente, com o objetivo de ser desenvolvido por estudantes mais maduros, utilizando, entre outras, as Mazurkas e Czardas*, dos Bailados/Ballets como o Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida e Coppélia.

A Dança de Caráter, em particular, ajuda a desenvolver o sentido de ritmo natural da criança e jovem. A própria natureza do trabalho de Caráter com movimentos básicos tais como andar, correr, bater palmas, pressionar e bater os calcanhares, faz com que ele seja um valioso treino para o sentido rítmico. Alguns movimentos são coordenados para desenvolver um entendimento básico da pulsação, batidas, tempos, ritmos e síncope. O trabalho de Caráter também dá a oportunidade de vivenciar a dança com músicas diferentes das usadas para o Ballet e como resultado, um ouvido desenvolvido para novos tipos de ritmo.

 

Pontas

A Técnica de Pontas é um trabalho específico de técnica para bailarinos de Ballet Clássico que também pode ser praticada por aqueles que tenham grande paixão pela dança, contudo, devem fazê-lo com consciência e com uma boa preparação física.  De acordo com estudiosos, a Técnica de Pontas permite que o estudante de Ballet atinja o máximo da expressão balética e, neste sentido, Rosário Vale afirma que é a “forma de sentir a sua totalidade” e a possibilidade de ser preparado em Pontas constitui um privilégio superior.

Para além de outros benefícios, esta técnica desenvolve: Força, resistência muscular e coordenação: fortalecimento das pernas, tornozelos e pés; Melhoria da postura, alterando significativamente o porte assim como o equilíbrio; Redução da matéria gorda corporal e desenvolvimento dos músculos e da capacidade respiratória; Trabalho de todo o corpo em perfeita coordenação; Beleza e bem-estar: correção dos pés chatos e da inclinação dos joelhos para dentro e melhoria da postura; Precisão: disciplina o sistema nervoso, a capacidade mental e muscular.

A Técnica de Pontas é um excelente complemento das aulas de Ballet Clássico e um ótimo incentivo para trabalho de Palco que o nosso Nível Vocacional contempla.

 

Repertório / Coreografia Clássica e Criativa

Em francês,  Ballet d'action, traduz-se como Ballet de Repertório que é caracterizado por conter em si próprio uma história, representada através das danças e composto por um conjunto de bailarinos e coreografias. Assim, às vezes, há coreógrafos que fazem adaptações, sendo os mais conhecidos: O Quebra Nozes, O Lago dos Cisnes, Giselle, Copéllia, Pássaro de Fogo, Esmeralda, Dom Quixote, A Bela Adormecida, Paquita, La Sylphide, La Bayadère, entre outros.

O nossos estudantes têm esta disciplina como complemento e objetivo maior à sua atividade balética, que por sua vez, poderá ser de cariz criativa e inovadora, uma vez que faz parte do nosso Trabalho Coreográfico e de Palco.

 

Variações / Pas de Deux

Variação de Bailado é, de certa forma, um pequeno excerto de um dado Bailado Clássico. Por exemplo, referindo uma das Variações do Bailado Esmeralda, em Solo: este possui uma coreografia repetitiva, o que exige à bailarina uma repetição dos movimentos, mantendo a qualidade técnica que para a executar é necessário flexibilidade e força. Desta forma, há variações mais calmas, simples de executar e outras com técnica mais diversificada, complexa e rápida. As Variações fazem parte dos Bailados Clássicos e, normalmente, são também realçadas e apresentadas, isoladamente, em Palco: Espetáculos, Festivais e Concursos de Dança que cumpre num dos objetivos, para além da formação, do trabalho artístico para os nossos alunos com técnica clássica mais avançada, especialmente com a técnica de pontas, apesar de também, poder ser usado a meia ponta.

Sonhar em dançar um Pas de Deux e dançar em sapatilhas de pontas é um marco na vida de qualquer bailarina. O Pas de Deux é uma dança em que a bailarina e o bailarino dançam juntos e, segundo os entendidos, torna-se “uma competição” entre eles, sendo a disputa de quem tem a melhor técnica e o maior controle do movimento. Sendo de Ballet, deve seguir a seguinte ordem e a coreografia é dividida em quatro partes:1ª Adágio; 2ª Variação Masculina; 3ª Variação Feminina; 4ª Coda Final (saltos e parte aeróbica), de acordo com a Disciplina da Teoria do Movimento de Dança.

 

Moderno

A Dança Moderna é caracterizada por uma técnica organizada. Coloca o eixo do seu trabalho no tronco, no contacto, na queda, na improvisação, na respiração, no movimento da coluna e das articulações, em diferentes graus de tensão/relaxamento muscular. O trabalho no chão é, normalmente, interpretado sem sapatilhas, ou seja,  com os bailarinos descalços.

Entre os principais bailarinos que iniciaram este movimento estão, as americanos, Isadora Ducan (1877-1927), a “mãe” da Dança Moderna e Martha Graham (1894—1991),  que criou a primeira técnica estruturada no início do século XX.

Hoje, o Moderno também é dançado por bailarinos clássicos, que interpretam esta dança com grande sentimento espiritual, alma, coração e mente. Assim, as crianças que adquiriram uma base técnica de Ballet, podem através do Moderno expressar-se com outra liberdade, espontaneidade e harmonia.

O Moderno dá lugar, mais tarde ao Contemporâneo na Lampadinha.

 

Contemporâneo

O Contemporâneo aparece na década de 60, do século passado, como protesto à cultura clássica que a partir de 1980, começa a se definir e a desenvolver uma linguagem própria, apesar de, por vezes, ter referências do Ballet Clássico. Entendem os estudiosos que o Contemporâneo é “uma coleção de sistemas e métodos desenvolvidos a partir do moderno e pós-moderno”. Nesta dança, o intérprete/bailarino adquire autonomia para construir as suas originais coreografias, de acordo com métodos e procedimentos de pesquisa, entre eles, improvisação, contacto - improvisação, Método Laban**, entre outras técnicas e métodos. O corpo no Contemporâneo é construído, normalmente, a partir de técnicas somáticas, que dá uma consciencialização do corpo e do movimento.

Na Lampadinha, o Contemporâneo é praticado por alunos do Nível Vocacional, devido às suas caraterísticas de trabalho.

 

Jazz

O Jazz é uma das mais importantes formas de expressão artística, na área da dança e inspira-se, para se estruturar, nos vários estilos e princípios técnicos da Dança Moderna. Segundo especialistas, a origem do Jazz tem raízes populares que foi evoluindo, paralelamente, à Música Jazz, nos Estados Unidos e nascido da cultura negra. De acordo com Mário Gonçalves (2015), “enquanto a música jazz foi florescendo, ao longo dos tempos, através de formas e estilos variados que foram captando a atenção de diversos públicos e originando novas tendências, a dança jazz só subiu aos palcos da Broadway e do Harlem em Nova York, onde se popularizou, com o aparecimento dos musicais nos anos 20. Durante a década de 1940, enquanto o jazz alcançava maior popularidade, em todo o mundo, por intermédio do swing, o jazz teatral sofria influência marcada de formas clássicas do ballet e da dança moderna, além de outras formas de danças étnicas, latinas, folclóricas e de sapateado claramente ligadas às exigências dos repertórios de teatro musical.

Um artista de Musical Jazz tem que saber exprimir-se e comunicar através da representação, do canto e da dança, demonstrando versatilidade, equilíbrio e virtuosismo. Obviamente, que para ser um bom performer não terá que ser um bailarino, mas de certo terá que dominar as principais formas de dança utilizadas em repertório de musicais. É este, claramente, o objetivo primário desta disciplina. Fornecer vocabulário técnico e corporal para responder às exigências deste estilo artístico tão completo.

A disciplina de Jazz trabalha a noção corporal, desenvolvendo elegância, força, beleza foco e equilíbrio. Desenvolve a perceção temporal, espacial, dinâmica e a qualidade e funcionalidade do movimento. Na verdade, permite aos alunos ganhar sentido de performance em palco, funcionando como a ponte de ligação entre as várias competências artísticas exigidas, fornecendo sentido de corpo e projecção, bem como uma sensibilidade crítica, estética e plástica. Nesta disciplina, pretende-se proporcionar uma nova abordagem do corpo como instrumento estético e de comunicação associado a outros estilos de dança, criando vocabulário corporal e condição física para explorar e otimizar as suas infindáveis capacidades. Pretende-se também, desenvolver uma forte estrutura de trabalho que favoreça a socialização e o espírito de grupo, mas também o desenvolvimento da personalidade do artista através da expressividade aliada a disciplina”.

Principais benefícios: equilíbrio, força, flexibilidade, bem-estar, coordenação motora, agilidade, musicalidade, ritmo, memória, entre outros. Favorece também a correção da postura, alongamento e fortalecimento muscular. Na nossa instituição pode ser praticado a partir dos 9, 10 anos, e é uma vertente de dança que constitui um forte complemento à formação do Curso Vocacional de Dança, para alunos de dança mais ambiciosos.

 

Hip Hop

Qualquer pessoa pode frequentar este estilo de dança, porém sempre respeitando as limitações de cada aluno (…) para crianças (…) as atividades devem ser mais recreativas e menos técnicas, pois o corpo e as articulações da criança ainda estão em desenvolvimento” (Eládio Prados).

O Hip Hop é um estilo de dança popular pois reúne alguns elementos da dança de rua. Traz vários benefícios aos seus praticantes: desenvolvimento físico, cognitivo, social e afetivo; estimula o trabalho das funções psicomotoras; desenvolve as sensibilidades musicais e rítmicas; previne deficiências físicas e posturais; facilita muito o convívio em grupo; desenvolve a criatividade e proporciona a aquisição de um corpo ágil, alongado e sadio.

Os exercícios praticados nas aulas são muito particulares, sendo a sua linguagem muito ampla, dependendo da linha que o professor estruture a orientação da sua aula. Assim, este pode variar com aulas de movimentos livres ou aulas com movimentos básicos, já pré-existentes, finalizando com um alongamento intencional, de retorno à tranquilidade e relaxamento.

O Hip Hop é uma dança bastante exigente e bonita, se for praticada com consciência e beleza. Normalmente, o grupo de alunos é preparado para competir, sendo necessário muita “disciplina, trabalho apurado na parte física e técnica e muitas horas de ensaio”, segundo o Professor Eládio. Depois, vem o processo da montagem das coreografias e nas vésperas dos Concursos é necessário “lapidar” a parte física e técnica e, finalmente, “limpar” as Coreografias, processo dedicado à sincronia dos movimentos.

O Hip Hop é uma disciplina complementar e bastante procurada por crianças e jovens.

 

Dança Oriental

A Dança Oriental, em árabe “Raqs Sharqi”, denominada como “Dança do Leste”, ou “Dança do Oriente” tem antecedentes muito remotos e foi influenciada por diversos grupos étnicos do Médio Oriente, do Norte de África e da Ásia. Este tipo de dança é uma forma de arte repleta de beleza e misticismo, com forte exigência técnica, tendo sido adaptada nos dias de hoje como Dança Teatral. Esta dança caracteriza-se pela capacidade de movimentar, isoladamente, partes específicas do corpo, pelos movimentos ondulantes e precisos de anca, pelas vibrações, pelos braços serpenteados e flutuantes. A Dança Oriental poderá ser improvisada ou coreografada, sendo que o mais importante é que a bailarina consiga interpretar a riqueza melódica e a variedade rítmica da música oriental, atribuindo emotividade e beleza à sua apresentação.

A música que serve de pano de fundo à Dança Oriental é a “Música Árabe”, ou mais adequadamente, a “Música Oriental”. Este tipo de música tem especificidades próprias, distinguindo-se as seguintes vertentes: clássica, folclórica, tradicional e popular, moderna e de fusão. Dependendo do estilo musical, também a dança apresenta contornos próprios, quer em termos de movimentos, quer ao nível de traje e acessórios.

A Dança Oriental, além de ser uma fonte aliciante de conhecimento, contribui para o desenvolvimento individual, com efeitos ao nível da auto-estima e da relação interpessoal. Melhora a perceção corporal, desenvolve a expressão corporal e promove o bem-estar e a saúde física. (Flor Coelho, 2015).

 

História da Dança

 “A dança é tão antiga como o homem – Então, seguindo passo a passo a história do Homem, poderemos escrever uma história da dança”  Pasi, 1991: 21

O homem primitivo expressou todos os seus sentimentos e acontecimentos através da Dança, segundo Pasi, “… há muitíssimos anos, usando uma arma rudimentar, um homem feriu e matou um animal. Perseguira durante horas e horas aquele alimento (…) e eis que, finalmente, o nosso homem primitivo podia comer carne e cobrir o corpo com a pele do animal. Sentia-se tão contente no seu primordial encontro com o êxito que se pôs aos saltos em volta do cadáver. É provável que tenha soltado gritos e roncos. Esses movimentos, essas expressões de alegria corporizada, foram o princípio da dança...” (Pasi, 1991: 13). Assim, “ao dançar, o homem comunica o seu júbilo, as suas dores, os seus medos e a sua necessidade de alegria”.

O homem e as várias civilizações têm dançando ao longo dos séculos: A Dança tem grande importância social e faz parte da cultura de todos os povos, por se expressar através do movimento humano e utilizar, como linguagem, o gesto com significado universal. O homem sempre dançou, pelos mais diferentes motivos: para celebrar a fertilidade, protecção divina, cultivar o plantio e, simplesmente, para se divertir. Desde a antiguidade até aos nossos dias, esses objetivos acabaram por ser diferenciados através das técnicas, estilos e linguagens distintas de dançar.

A História da Dança é uma disciplina teórica aliada à disciplina de Repertório, onde se aborda a evolução da dança até aos dias de hoje.

Hoje, a dança é cada vez, mais estudada, testada, aferida, avaliada, certificada e de maior exigência e rigor por quem a pratica e promove.

 

Classe de Bebés e Mamãs

Estas aulas têm como objetivo a envolvência dos pais com os filhos de uma forma divertida e criativa, a partir da dança, rima e música. A participação dos pais é essencial, uma vez que devem dar especial ênfase na observação das crianças, dar-lhes atenção e responder aos seus impulsos criativos. Estas aulas visam o desenvolvimento da coordenação mente/corpo, cooperação, confiança e curiosidade do mundo à sua volta e o amor, o gosto pela dança e a música. Cada aula é organizada em torno de um conceito/tema em particular (lugar, direcção-para cima/para baixo, tamanho-pequeno/grande, tempo-rápido/lento, ritmo…) que introduz às crianças um novo vocabulário e diferentes formas de movimento. A aula é Iniciada com aquecimento ao som de uma cantiga infantil, seguida de padrões de desenvolvimento pelos quais todos nós passamos no primeiro ano de vida. A repetição destes padrões são utilizados quer na dança como noutras formas de atitude que fortalecem a coordenação e concentração, referimo-nos às competências que são essenciais para o futuro desenvolvimento, leitura, desporto, escola... As crianças e os pais interagem numa exploração e improvisação da dança que integram e exploram o conceito temático de cada semana. As aulas são divertidas e dão ênfase à criatividade intuitiva e criativa da criança. Nestas aulas se desenvolvem a aptidão física, coordenação, equilíbrio, consciência corporal e se explora um variado vocabulário de movimento e ritmo, pondo a criatividade da criança no centro de cada sessão.

 

Yoga / Pilates / Alongamento

Denomina-se Yoga devido ao conceito das tradicionais disciplinas físicas e mentais de origem indiana que está ligada à prática da meditação.

Benefícios do Yoga: Dá maior concentração e tranquilidade; Aprendizagem da gestão da energia; Relaxa; Liberta os medos; Melhora o sono; Mantem a flexibilidade; Aumenta a força física; Aquisição das boas posições corporais; Aprendizagem dos cuidados consigo próprio, com os outros e com a natureza.

Pilates é um método de controle muscular criado por Joseph Pilates, no princípio do Séc. XX. Hoje, é uma técnica reconhecida e utilizada muito para tratamento e prevenção de problemas da coluna vertebral.

Pilates é composto por um conjunto de exercícios que exige disciplina, concentração e equilíbrio. Os exercícios são controlados, pausados e metódicos, exercitando todos os músculos do corpo, fortalecendo, principalmente, os músculos das costas, evitando contraturas. É também um excelente exercício de fisioterapia para qualquer tipo de problemas ou deficiência física, segundo estudiosos.

Benefícios: Proporciona elasticidade e flexibilidade; Possibilita movimentos mais harmoniosos; Define e tonifica o corpo; Ajuda a conhecer melhor o corpo; Estimula a mente; Contribui para o autoconhecimento; Diminui a ansiedade e o stress.

Alongamento é composto por exercício físico que faz a manutenção ou melhora a flexibilidade. Estes exercícios são realizados depois de um bom aquecimento, uma vez que são exercícios indicados para o aumento da flexibilidade muscular, promovendo o estiramento das fibras musculares, provocando o aumento do seu comprimento, tendo como efeito o aumento da flexibilidade. Sendo o músculo mais alongado, o movimento da articulação torna-se maior, assim como a flexibilidade e a agilidade da elasticidade, prevenindo, desta forma, lesões.

Esta atividade pode ser exercida por qualquer pessoa, independentemente da idade e da flexibilidade e quando são realizadas de forma adequada, os alongamentos têm como benefícios: a redução das tensões musculares; o relaxamento corporal; maior consciência do corpo; aquisição de movimentos mais soltos e leves; prevenção de lesões; preparação do corpo para outras atividades físicas; ativação da circulação.

Nesta atividade a respiração é crucial, pois dá ritmo ao exercício e por esse facto deve ser lenta e profunda.

 

Teatro Musical

Teatro Musical reúne de uma forma articulada três formas de trabalho de palco: Canto, Dança e Representação. Hoje, o Teatro Musical está espalhado pelo mundo, mas as Produções mais elaboradas e famosas são as da Broadway em New York, no West End em Londres, e na França.

O Curso tem início aos 8/9 anos, de forma ao aluno poder evoluir progressivamente nas três competências artísticas. A linha de trabalho assenta em Metodologia Própria e é adequada a esta aprendizagem. O maior objetivo é introduzir as três áreas do Teatro Musical através de vários excertos de coreografias, canções e representações de obras de Teatro Musical, ao longo do Ano Letivo, e de acordo com cada nível e idades. Assim, o nosso trabalho segue a seguinte estrutura: 1.º Preparação técnica das três vertentes, mas não articulada; 2.º Iniciação da articulação Canto/Dança; 3.º Articulação das três áreas em adaptação à obra pretendida de Teatro Musical, para Apresentação final e Avaliação.

Assim, as crianças e jovens terão aulas bastante dinâmicas onde cantam músicas bem conhecidas e famosas dos filmes e musicais da Disney  e dançam, simultaneamente, através das coreografias bastante divertidas e mágicas, como a “Bela e o Monstro”, “Pequena Sereia”, “Cinderela”, “Rei Leão”…, entre outras coreografias mais arrojadas para alunos com mais maturidade de trabalho, interpretando Musicais como “Cats”, “Chicago”, “Greese”, “Mama Mia”, “Música no Coração”…

 

Iniciação ao Teatro

Na iniciação teatral, privilegiamos a imaginação, as ideias e os sentimentos e estes são representados através do movimento, do som, da imagem e da ação dramática. É importante dominar a linguagem teatral que ajuda a “criar mecanismos que tornam mais concretas as ideias e sentimentos, consolidando o conhecimento de si, dos outros e do mundo”. Relativamente ao trabalho com crianças, a postura deve ser muito lúdica pois as atividades baseiam-se nos jogos dramáticos e exercícios que, por sua vez, “estimulam a criatividade e ampliam a consciência corporal e cénica, potenciando a imaginação, a sensibilidade e a observação das diferenças e semelhanças com os outros”. Através da improvisação, criatividade, a construção cénica, o uso da voz e do corpo, o trabalho em grupo e a apresentação ao público, esta área das artes, tão peculiar, à “Iniciação ao Teatro” para Crianças, tem como objetivo maior a descoberta do mundo do teatro, segundo a perspetiva da construção da visão do mundo. Assim, as crianças poderão criar a sua peça de Teatro, improvisando ou a partir de histórias imaginadas ou das clássicas infantis adaptadas, já familiares, como o “Pinóquio”, “Capuchinho Vermelho”, “Os Três Porquinhos”, tendo sempre ajuda do seu professor. Esta área é muito importante para todos os alunos e, em especial, para aqueles que tenham algumas dificuldades de aprendizagem, uma vez que a nossa metodologia respeita o percurso de cada aluno, na sua individualidade. A nossa pedagogia vai ao encontro da descoberta, o que possibilita a criança, como indivíduo criativo, expressar-se livremente. Entendemos que este tipo de metodologia permite um crescimento artístico abrangente a todos os que desejam exprimir-se através das artes.

Esta formação, na Lampadinha, está, também, interligada com a atividade do Teatro Musical, no que respeita à Interpretação.

 

Música / Formação Musical

Tachos e panelas podem ser um ótimo começo para bebés e crianças, muito pequenas, serem sensibilizadas e estimuladas para a Música. Os Instrumentos de Percussão são indicados para todas as crianças, uma vez que através deles se estimula uma enorme criatividade de produção de ritmos musicais. É importante que cada criança tenha o seu próprio gosto musical e, para a motivar e respeitar as suas tendências, adotamos a audição de uma mistura de diversos estilos musicais, para percebermos qual o estilo de música a que mais reage, através do sorriso ou mesmo do movimento corporal, no caso de ser muito pequena, e assim ajudamos a criança a ser criativa e  feliz.  Nesta fase, as crianças aprendem com muita facilidade diferentes habilidades específicas ao nível da motricidade, linguagem, música... Assim, a criança deve crescer em harmonia e a música é uma arte que a ajuda a desenvolver de forma saudável, dotando-a de uma sensibilidade especial para toda a vida.

Formação Musical: Para além de tudo que acabámos de referir, a nossa metodologia inicial também incide na aprendizagem  das notas musicais, e é como aprender a ler, uma nota de cada vez, num processo lento e bem estruturado, seguindo progressivamente e conforme a idade/turma e a capacidade de aprendizagem de cada aluno, pois é importante dominar a leitura da partitura, crucial na aprendizagem instrumental e para a progressão musical. Os Instrumentos de percussão são muito utilizados nas nossas aulas de expressão e formação musical. São variados e diversos no seu timbre e manuseamento, uns têm um som mais harmonioso, como o xilofone e o timbale, outros não têm tanto, como o tambor e a bateria. Estes instrumentos ajudam a desenvolver os reflexos, movimentos ágeis, uma boa coordenação das mãos e a concentração. Por exemplo, um baterista deve usar as mãos e os pés ao mesmo tempo e, rapidamente, passar de um prato para outro. São instrumentos indicados para crianças muita ativas que necessitam de libertar energia. Segundo os especialistas, o tambor deverá ser o primeiro na linha da aprendizagem destes instrumentos e só depois virão os outros.

Aprender Música e Tocar um Instrumento é bastante benéfico para o desenvolvimento integral de uma criança. De acordo com investigadores, o cérebro tem dois hemisférios que se complementam e estão interligados, “o abstracto e o racional”, ambos precisam um do outro. A “arte situa-se na parte abstrata” e, se esta evoluir, todo o cérebro desenvolverá e ‘’registará’’ o potencial do indivíduo. Assim, um instrumento musical torna-se uma ferramenta muito útil para alcançar esse desenvolvimento harmonioso da criança, aumentando a criatividade, como a saúde mental e física.

Benefícios: A prática de um instrumento, regularmente, melhora as competências linguísticas, a memória, a capacidade de perceber o mundo, formar, “idealizar” imagens mentais; melhora o estado anímico e a relação com os outros; torna a criança/jovem mais organizada; melhora a auto-estima, a confiança e a concentração; ajuda a superar medos; incentiva ao trabalho de grupo, de equipa e a ter iniciativas criativas.

 

Iniciação Instrumental e Canto

A aprendizagem do Piano e Violino deve ser iniciada, a conselho de estudiosos, entre os 3 e os 8 anos de idade. Esta iniciação pode ser feita ao lado de um dos pais, para que a criança se sinta mais segura e motivada, quando muito pequenas. O nosso Programa é dado em tempos curtos e de forma simples com parâmetros básicos da música,  para que a criança tenha capacidade de aprender pequenas músicas, conhecidas e familiares. Esta aprendizagem estimula a audição e ensina a fixar sequências. O objetivo da iniciação ao instrumento é fazer com que o aluno tenha contacto com este sem receios, de forma a incentivar o aluno à Expressão e Formação Musical, não só a tocar, como também começar a aprender ler música, a improvisar e até mesmo a compor. Uma aprendizagem variada através de atividades diversas, de histórias e de outras opções associada a diferentes situações e grafias da Música. Contudo, a aprendizagem de um instrumento exige estudo e dedicação para que o aluno possa concretizar uma melodia bem elaborada e afinada. Qualquer que seja o instrumento de eleição é muito importante que este seja bem cuidado e afinado corretamente.

Piano: As crianças aprendem algumas melodias por imitação, iniciando a leitura da partitura e assim, vão construindo um pequeno repertório simples e divertido, de forma a evoluir com uma boa estrutura para estudos mais ambiciosos. A aprendizagem deste instrumento, tal como a guitarra clássica e a harpa, denominados como “Instrumentos autónomos***”, necessitam de uma grande destreza manual, mais ao nível dos dedos, pois estes estão todos envolvidos na execução instrumental. Iniciar com o Piano é bom, pois permite que o aluno toque melodias simples, contudo, na evolução, as partituras vão-se tornando mais complexas, com claves distintas para cada mão, sendo necessário uma prática repetitiva, apurando, assim, a inteligência e a perseverança da criança.

Violino: “O violino é um instrumento musical, classificado como instrumento de cordas friccionadas. É o menor e mais agudo dos instrumentos de sua família. O violino possui quatro cordas, com afinação da mais aguda à mais grave: Mi5, Lá4, Ré4 e Sol3. O timbre do violino é agudo, brilhante e estridente, mas dependendo do encordoamento utilizado e da forma que é tocado, podem-se produzir timbres mais aveludados. O som geralmente é produzido pela acção de friccionar as cerdas de um arco de madeira sobre as cordas”. As crianças devem aprender a tocar com um violino adequado à sua estatura, pois é necessário um corpo ágil e um bom equilíbrio, uma vez que o instrumento é colocado entre o queixo e a clavícula. Esta aprendizagem pode ser realizada em pequenos grupos (4 alunos), pois, assim, as crianças conseguem atingir melhores resultados, segundo os especialistas. Para aprender a tocar violino é necessário muita dedicação, vontade e empenho, caraterísticas estas importantes na progressão da aprendizagem deste instrumento. O violino dá-nos uma gama vasta de articulações e dinâmicas, o que permite a produção de um som que “toca o fundo do coração de quem ouve”. A nossa metodologia incide na aprendizagem da leitura das notas, ao tocar interpretações e fraseados, de acordo com os respetivos compositores, nos contextos históricos. A iniciação resulta quando o aluno decora as posições das mãos e, posteriormente, aprende a “soltar” um som doce. Este instrumento exige método de estudo, em três momentos, divididos por 10 minutos dos 30 minutos diários, aconselhados.

Outros instrumentos de Corda: De acordo com a forma de produção sonora, temos como referência os instrumentos de caixa de ressonância ou sem ela, como também os compostos de uma corda ou cordas esticadas em um suporte. Assim, entre outros, bastante procurado para aprendizagem são a guitarra, a viola, o violão, o violino, o violoncelo e o contrabaixo. Se a criança/jovem quer aprender violoncelo, a nível das posições é mais fácil, mas convém ter estatura alta, braços compridos, ser calma, tranquila e ser muito paciente...

Os Instrumentos de corda exigem anos de estudo, paciência e boa audição. Normalmente, estes instrumentos exigem uma capacidade de sintonização para que os alunos consigam “respostas progressivas até atingirem uma fluidez do som”.

Instrumentos de Sopro: Segundo a opinião de estudiosos, o ideal é a criança iniciar, primeiramente, com aulas de Piano ou Canto, por exemplo, antes de começar as aulas com a família dos Instrumentos de Sopro. Estes devem ser iniciados a partir dos 8 anos  de idade. A     aprendizagem da Flauta, tal como quase todos os Instrumentos de Sopro passa, em primeira instância, pelo controlo da capacidade de respiração pulmonar, necessária para produzir sons. Assim, a aprendizagem destes instrumentos exige um maior grau de dificuldade, relativamente a qualquer outro. Parte destes instrumentos exigem força, coordenação motora fina, delicada e controlo da respiração. A Flauta de Biesel ou a Flauta Transversal podem ser bons instrumentos secundários, depois da aprendizagem do Piano ou Canto. Entre outros instrumentos de metal, temos o clarinete, o trompete, o trombone, a trompa requerendo estes bastante técnica, devido à sua exigência na força física e pulmonar e aconselhado, para ser praticado por jovens, só depois da adolescência.

 

Canto / Voz e Coro

“ O Canto tem uma técnica bem definida que depende do uso dos pulmões, do diafragma, da laringe, do tórax, cavidades da cabeça e da língua que, juntamente com o palato, dentes e lábios, articulam e impõem consoantes e vogais ao som amplificado”

No Canto produz-se sons musicais utilizando a Voz, variando a altura de acordo com a melodia e o ritmo. O Canto é, geralmente, acompanhado pelo Piano, outros instrumentos musicais ou à capela (só voz). As aulas de Canto e as apresentações podem ser praticadas em “solo”, duetos, trios, em pequeno grupo ou em Coro. O Canto pode ser praticado por hobby, na prática educativa ou profissionalmente. A excelência no Canto requer tempo, dedicação, estudo e prática regular, para que a voz fique mais clara, forte e maleável. Existe seis diferentes categorias principais de voz, divididas em mulheres (sopranosmeio sopranos ou contraltos) e homens (tenoresbarítonos ou baixos). Estudos científicos sugerem que o Canto pode ter efeitos benéficos na saúde.

 Benefícios: aumento da capacidade pulmonar, melhoria de humor, redução de stress, boa socialização. O canto pode influenciar positivamente o sistema imunológico por meio da redução do stress, de acordo com um estudo que concluiu “que tanto o canto coral quanto a audição de música coral reduz o nível de hormônios de stress e aumenta a função imunológica. Uma colaboração multinacional para estudar a conexão entre o canto e a saúde foi estabelecida em 2009, denominada Pesquisa Interdisciplinar Avançada em Canto”

Todas a crianças gostam de cantar em qualquer idade. É importante que os pais percebam que o seu filho/a mostra aptidão, ou gosto especial pelo Canto, então é altura da criança ter aulas de Canto ou de Coro, aconselhado a partir dos 8 anos. Antes, os pais devem incentivar, em casa, os seus bebés e crianças no improviso ou cantar temas familiares e infantis, estimulando à iniciação do Canto. Posteriormente, e de forma correta, as aulas de Canto são cruciais para treinar o ouvido e a técnica da voz da criança. É importante cumprir os patamares sucessivos para que a criança aprenda técnicas vocais verdadeiras, de forma a não danificar o seu instrumento vocal. As aulas de Canto devem ser dadas por um professor especializado e que tenha experiência em ensinar crianças e que utilize os métodos adequados.

Na nossa instituição, o Programa para crianças segue uma determinada metodologia com exercícios de postura e alongamento; aprendizagem da técnica de respiração; introdução de registos; treinamento do ouvido; Introdução da escala; aprendizagem dos intervalos; trabalho das vogais; trabalho da garganta; aprendizagem das canções e interpretação.

Depois de muito trabalho técnico orientado por um bom professor, é altura de encorajarmos os estudantes a cantar para as suas famílias, amigos, pondo à prova as suas capacidades de trabalho e aprendizagem, dotando-a de autoconfiança, segurança e alegria. Periodicamente, as apresentações são realizadas em Aulas Abertas, Serões e Espetáculos da Lampadinha.

Esta formação na nossa Academia, está, também, interligada com a atividade do Teatro Musical, no que respeita ao Trabalho de Canto.

 

LampStudio

LampStudio é um Laboratório de Som onde se pesquisa e se desenvolve sonoridades.

 



*Mazurkas e Czardas, são danças Russas com ritmo folclórico.

**Metódo Laban – Tem o nome do seu criador Rudolf Laban (1879-1958), grande dançarino, coreógrafo, teatrólogo, musicólogo, considerado como o maior teórico da dança do século XX e como o "pai da dança-teatro". Dedicou a sua vida ao estudo e sistematização da linguagem do movimento nos seus diversos aspectos: criação, notação, apreciação e educação.

***Designam-se desta forma, por não necessitarem do apoio de outros instrumentos

Nuno TavaresNuno TavaresNuno Tavares

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